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iznoguud
Regente


Mensagens: 2768
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Enviada: Qua Out 01, 2008 11:21 Assunto :
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Encontrei este vídeo no YouTube o qual considero interessante para esta temática...
Onde a Sra em causa afirma que aquando do Regicídio se encontraria em Vila Viçosa e que logo após o mesmo, a Rainha D. Maria Pia a teria feito sair do País.
Igualmente a Sra afirma que é Infanta, por decreto, desde o 14 de Março de 1907 (que seria o dia a seguir ao seu nascimento).
Indicando igualmente que, poucas horas após o seu nascimento. El Rei D. Carlos, no Paço das Necessidades passa um documento onde entrega os direitos e obrigações advindos de uma Infanta à mesma. Assinando como "Carlos I El Rei", sendo que terá sido esta a procuração que D. Afonso, Duque do Porto teria levado a D. Afonso XIII, Rei de Espanha para que este pudesse efectuar o baptismo.
Aqui começam as minhas dúvidas
1º SE El Rei D. Carlos, por decreto, eleva a Sra em causa à condição de Infanta de Portugal, então é porque esta teria sido aceite pelo Rei e logo obrigatoriamente pela Família Real Portuguesa.
Porque é que aquando do exílio da Família Real Portuguesa no Reino Unido, estes não a chamam para junto de si?
Em especial quando, segundo foi afirmado, teria sido a Rainha D. Maria Pia a enviar a Sra em causa para o estrangeiro por forma a salvaguardar a continuidade da Família Real Portuguesa, ou seja, que esta (Família Real Portuguesa) a teria aceite enquanto membro da mesma.
2º SE El Rei D. Carlos, eleva a Sra em causa à condição de Infanta num Documento passado no Palácio das Necessidades e com as necessárias chancelas. Porque razão é que foi necessário que o Infante D. Afonso, Duque do Porto, se dirigisse ao Rei de Espanha, D. Afonso XIII para que este pudesse então baptizar a Sra em causa (fora do País leia-se), se esta se encontrava em Portugal e se esta tinha acabado de ser reconhecida por El Rei D. Carlos enquanto Infanta de Portugal? Bastaria à mesma ser baptizada em Portugal com a devida pompa devido a uma Infanta, fosse esta à altura fruto de uma relação extra conjugal ou não!
3º Peço que olhem para as duas anteriores questões em separado e analisem as respostas lógicas às mesmas e agora olhem para as duas anteriores perguntas no seu conjunto e procurem analisar as mesmas respostas e se se lembrarem mais algumas.
A minha pergunta fica-se então pelo seguinte... Para quê complicar algo que aparentemente teria sido tão simples?
A ser verdade bastaria ter...
a) Nasce...
b) reconhece...
c) baptiza...
d) integra na Família Real...
e) regicídio...
E não como aparenta ter acontecido...
a) Nasce...
b) reconhece...
c1) Pede a um Rei estrangeiro que baptize...
e) regicídio...
f) fuga para Espanha ordenada por 1 elemento da Família Real (o que implica o d) integra na Família Real algures no campeonato)
Sem contarmos com o facto de o baptismo ter sido ou não presencial, o que levantaria a questão... mas então ou a dita Sra andava a passear entre Portugal e Espanha em tão tenra idade ou assim que saiu de Portugal, nunca mais regressou... o que levanta a questão de como é que esta teria, então, sido enviada para Espanha logo após o regicídio!
Mas que salganhada...
Por isto tudo, para além de muito mais coisas, eu não conseguir dar nenhuma credibilidade a esta pseudo pretensão, indiferentemente de respeitar ou não aqueles que se identificam na mesma.
IzNo _________________
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iznoguud
Regente


Mensagens: 2768
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Enviada: Qui Out 02, 2008 10:48 Assunto :
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Patena escreveu: |
Em relação ao teste de ADN é o que mais desejamos e no livro de Jean Pallier a filha de D. Maria já se disponibilizou. |
E para quando é que se avança com um teste? Creio que o JTMB já tinha disponibilizado o lenço no qual o seu bisavõ afirma ter o sangue d'el Rei D. Carlos!
Patena escreveu: |
Em relação às questões do Paulo, basta ver que SAR. D. Maria Pia não está a mentir, mas a reproduzir a história dos acontecimentos como alguém lhe contou, a sua mãe, o seu avô? Quem sabe? Porque obviamente sendo praticamente recém nascida, não podia ter ter consciencia dos actos praticados pelos seus familiares.
E obviamente que só muito mais tarde alguém lhe contou a sua versão dos acontecimentos que ela reproduz na entrevista e que com as eventuais discrepancias de quem conta algo que lhe contaram. |
Meu caro, com a idade que a Sra tinha à altura da entrevista, já mais que saberia que a versão que estava ali a contar tinha discrepâncias e que poderia não corresponder à verdade histórica.
Mas SE a mesma poderia NÃO corresponder à verdade histórica, então o que poderemos considerar que corresponda à verdade histórica?
O meu caro afirma que a Sra está a "...reproduzir a história dos acontecimentos como alguém lhe contou...".
História esta a qual o meu caro afirma que "...com as eventuais discrepancias de quem conta algo que lhe contaram...", ou seja assume que a mesma não seja verdadeira na sua parcialidade ou totalidade.
Meu caro, não vou entrar por questões de veracidade mas irei afirmar o seguinte, a Sra em causa APENAS conta aquilo que lhe contaram e como lhe contaram e na qual ela, aparentemente, acreditará. Mas isso não prova nada!
Também na minha família se falam de histórias relativas a serviços prestados à Família Real e o que quer isso dizer?
Tudo isto apenas para dizer que as discrepâncias do seu discurso, o qual foi proferido pela mesma na plena posse das suas faculdades e serve como prova. São, quanto a mim, cabais para demonstrar que TUDO não passa de um embuste real ou imaginário.
Patena escreveu: |
Mas nada inviabiliza os acervo documental que certifica SAR. Como filha legitimada de D. Carlos I. |
Como não! Falsificação de documentos é a coisa mais fácil que existe... Olhe para Alves dos Reis, o qual preparou um contrato fictício e conseguiu que este contrato fosse reconhecido notarialmente. Através de terceiros, obteve também a assinatura do Cônsul Português em Haia. Conseguiu ainda que o seu contrato fosse validado pelos consulados da Inglaterra, da Alemanha e França. Traduziu o contrato em francês e falsificou assinaturas da administração do Banco de Portugal.
E assim conseguiu que uma Empresa LEGITIMA lhe imprimisse as Notas de 500 Escudos.
Os documentos a validar o pedido deste ERAM reais, as notas ERAM reais, TUDO era real com a EXCEPÇÃO do documento que deu origem a tudo.
Agora diga-me... esse "acervo" o que é que prova?
- As discrepâncias continuam a ser válidas!
- Documentos, supostamente, assinados por D. Afonso XIII de Espanha como "...Alfonso XIII..." quando este assinava a sua correspondência como "...Yo El Rey..." também não levantam nenhumas dúvidas como o meu caro sabe.
- Documentos de baptismo da Sra em questão passados por uma Igreja de Madrid, que convenientemente já não existe, no qual o Pai da mesma Sra aparece sob um nome que não o seu ou que nunca foi usado pelo mesmo, não esquecendo de que haveria uma PROCURAÇÃO assinada pelo mesmo a pedir a D. Afonso XIII de Espanha para avançar com este Baptismo... Seria de esperar, pelo menos, que QUEM representasse o Rei de Portugal ou pelo menos o Rei de Espanha soubesse como se chamaria o Rei de Portugal, supostamente o Pai da menina em causa. MAS isto, uma vez mais não levanta NENHUMA dúvida ao meu caro!
Lol...
Patena escreveu: |
Melhor fariam os Duartistas, justificar os actos do avô de Duarte Pio a ceder direito à coroa que não tinha ,ao seu filho Duarte Nuno, estando D. Manuel II vivo e bem vivo! Se deixassem de ser cegos e facciosos, rápidamente se fazia luz nas vossas cabeças duras! |
Mas meu caro... SE a Sra em causa, que não é reconhecida por ninguém enquanto Duquesa de Bragança ou qualquer outra coisa, pôde ceder os "seus" direitos ao Sr. Rosário Poidimani, para não falar de atribuir Ordens e outras coisas restritas à Casa de Bragança, APENAS porque se achava legítima representante da Casa de Bragança.
Porque é que D. Miguel (II), o qual sinceramente se achava legítimo Rei de Portugal, não poderia fazer o mesmo? Não consigo compreender a sua lógica!
Patena escreveu: |
Se D. Maria Pia não fosse efectivamente filha de D. Carlos, como justificam os senhores que a sua filha e seus netos usem legalmente os apelidos reais? |
Lol... E o meu caro considera isso demasiado complicado de conseguir?
Dou-lhe um exemplo vivo... o meu!
Eu tenho enquanto um dos meus apelidos o nome de "Especial", posso-lhe afirmar que este nome terá pouco mais de 200 anos, ou seja um nome ainda bastante recente para aqueles que se interessam por estas temáticas.
EU sei o porquê da existência do mesmo, o que levou a este, etc. e sei o porque é que o mesmo passou a ser usado em SUBSTITUIÇÃO do que anteriormente nos pertencia.
E o que prova isso? De interesse para este caso apenas que ainda não há muito tempo atrás se podia alterar apelidos sem grande complicação.
Um abraço,
IzNo _________________
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